Sumário
ETERNOS: OS SERES MILENARES QUE EXPANDEM O UNIVERSO MARVEL
Em um universo repleto de heróis, vilões e deuses, há figuras que caminham entre todos esses títulos, observando a humanidade desde seus primeiros passos. Estamos falando dos Eternos, personagens que surgiram para dar profundidade cósmica às histórias da Marvel e apresentar uma nova perspectiva sobre a origem da vida e do bem e do mal.
Criados em 1976 por ninguém menos que Jack Kirby, o lendário artista e roteirista responsável por diversos pilares da cultura pop, os Eternos nasceram nas páginas da revista The Eternals #1. A proposta era ambiciosa: explorar seres quase divinos, criados por entidades cósmicas chamadas Celestiais, para proteger a Terra de criaturas monstruosas conhecidas como Deviantes.
Ao longo das décadas, esses seres imortais foram ganhando camadas mais humanas. Com habilidades que variam de manipulação de energia à força sobre-humana, eles vivem entre nós — muitas vezes camuflados como pessoas comuns. E é nesse contraste entre o divino e o cotidiano que mora o charme dos personagens.
Apesar de não serem tão populares quanto outros nomes da editora, os Eternos ganharam nova vida com o lançamento do filme homônimo em 2021. Dirigido por Chloé Zhao, vencedora do Oscar, a produção trouxe diversidade, questionamentos filosóficos e efeitos visuais marcantes. A presença de astros como Angelina Jolie e Richard Madden ajudou a colocar os holofotes sobre esse grupo cósmico.
Hoje, os Eternos representam mais do que seres poderosos. Eles são símbolos de legado, responsabilidade e sacrifício. Uma espécie que, mesmo longe dos holofotes por décadas, mostrou que tem muito a dizer.
Eles podem ter vivido à sombra dos Vingadores, mas quando os céus se abrem, são eles que olham por nós.